Através de um exame
chamado PET-Scan Zametkin pode avaliar o funcionamento cerebral do
TDAH. Ele observou um redução na absorção da glicose radiotiva no
cérebro das pessoas. Essa redução metabólica estava mais presente
na região frontal do cérebro, o grande filtro do comportomaneto
humano. Sendo assim, a pessoa com TDAH tem dificuldade em filtrar
estímulos ou respostas que vem das diversas partes do cérebro,
deixando as ações do sujeito mais intensas ou precipitadas do que
deveriam ser, sendo assim, responsável pelos sintomas de
hiperatividade e impulsividade. Em relação à atenção, a mente
desse sujeito é invadida por inúmeros estímulos que desviam seu
foco à todo instante.
Os estudos de H. C. Lou
chegaram às mesmas conclusões com o acréscimo de um detalhe: a
redução da captação de glicose era maior e mais definida no
hemisfério direito. Esse hemisfério é responsável pela visão
geral do mundo, o contexto, enquanto o esquerdo é responsável pelos
detalhes. Esse hipofuncionamento, principalmente no hemisfério
direito do lobo frontal faz com que a pessoa com TDAH tenha uma visão
mais ampla do contexto das situações, o que aumenta sua
criatividade, fazendo com que essa pessoa aprenda e entenda situações
e problemas de forma diferenciada.
O lobo frontal direito
também é responsável pela razão e pela emoção e com a sua ação
filtrante diminuída emoções e pensamentos chegam em maior numero e
maior intensidade nessa região, causando reações exacerbadas no
cognitivo e no emocional na tomada de decisões da pessoa com TDAH.
Cérebro Não-TDAH em descanso. |
Cérebro TDAH em descanso. |
Cérebro TDAH tentando se concentrar. |
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