O
aluno a ser incluído pode possuir problemas de auto-estima por
crescer com rótulos que criticam um comportamento que ele não é
capaz de controlar. A baixa auto-estima também atrapalha as
interações sociais desse sujeito, somada às características
principais do transtorno: desatenção, hiperatividade fisica e ou
mental e impulsividade, Muitas vezes, pode ter problemas com os
colegas por abandonar brincadeiras e conversas, por não parar
quieto, por ter reações exageradas quando frustrado. Nesse sentido,
o tratamento é extremamente importante, assim como a atenção do
professor em relação a auto estima e as intereções desse aluno
com seus colegas, visando tomar atitudes para promover melhorias
nesses dois aspectos.
A
inclusão depende muito do conhecimento do professor sobre o assunto
e das suas atitudes em relação à esse aluno. Priorizar elogios
auxilia em um aumento dessa auto estima. Para promover as interações
sociais positivas dessa criança, o professor pode usar da
criatividade dela na criação de jogos e brincadeiras a serem
desenvolvidos pelos colegas, deve repreender comportamentos
impulsivos que culminam em desentendimentos, incentivar o aluno a
terminar brincadeiras e histórias que estava contando.
O
mais importante para que ocorra a inclusão é conhecer o aluno. O
TDAH tem seus sintomas gerais, mas os comportamentos que derivam
desses sintomas são únicos. Para isso, escola e família devem
trabalhar em conjunto na busca e no desenvolvimento do tratamento,
pois esse transtorno não é algo que se restringe a terapias e
medicações: vai ser parte constante do cotidiano desse sujeito.
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